Santíssima Eucaristia

 


O que é uma oferta movida?



A oferta movida é uma ritual de oferta mencionado na Bíblia Hebraica (o Antigo Testamento cristão). Entre os vários tipos de ofertas mencionadas na Bíblia hebraica, haviam aquelas movidas como uma demonstração de paz e de serviço a Deus. Deus ordena que os israelitas tragam animais para o sacrifício, e pães e óleo para os "cohanim" (sacerdotes). Depois de prepararem os sacrifícios, os sacerdotes acenam com a oferta sobre o altar sacrificial.

Referências bíblicas

Em Êxodo 29:22-28 e Levítico 7:29-36, Deus ordena que os israelitas se apresentem aos sacerdotes com a gordura, órgãos, peito e coxas de carneiro sacrificado, assim como pães, como ofertas de paz. Deus instrui os sacerdotes a segurarem as ofertas e movê-las no ar antes de queimá-las no altar. Deus, então, permite que os sacerdotes comam as porções comestíveis das ofertas em troca de seus serviços. Em Levítico 23:10-14, Deus ordena que os israelitas façam esse tipo de oferta dos primeiros feixes de grãos colhidos a cada primavera.


Tipos

Ofertas movidas eram geralmente partes de mamíferos sacrificados, incluindo ovelhas, cabras e vacas. As ofertas movidas que não incluíam animais, eram as de pães e bolos de pão, fermentados ou sem fermento, às vezes revestidos com óleo. O pão era muitas vezes feito a partir da primeira safra de grãos do ano. As ofertas de primícias incluíam feixes de trigo recém-colhidos e cevada.


Significado

Os israelitas faziam sacrifícios para expiar pecados, reconhecer dias santos, e como ação de graças a Deus. As ofertas movidas eram uma classe separada de ofertas, dada a Deus como uma demonstração de servidão, paz e compromisso. Elas também serviam para, simbolicamente, separar e santificar a tribo de Levi como servos de Deus, quando Arão, o sumo sacerdote, é ordenado a apresentar cada levita diante do altar (Números 8:6-14). As ofertas movidas das primícias marcavam o início da colheita de grãos da primavera e do período de contagem entre os feriados de Páscoa e o "Shavuot" (a festa da colheita).

História

As ofertas movidas eram uma parte do serviço do templo realizada pelo povo judeu, em Jerusalém. As ofertas continuaram até a destruição do Primeiro Templo pelos babilônios em 587 a.C., e foram reinstituídas com a construção do Segundo Templo, em 516 a.C.. Após a destruição do Segundo Templo pelos romanos em 70 a.C., o serviço do templo e as ofertas movidas foram interrompidas.

Interpretações cristãs

Os cristãos veem a oferta movida como símbolo do renascimento de Jesus, que é comparado com os primeiros frutos (1 Coríntios 15:20). O período entre a Páscoa e "Shavuot", conhecido como a Festa das Semanas, simboliza para os cristãos, o período entre a ressurreição de Jesus e a descida do Espírito Santo aos seus discípulos. Os cristãos, portanto, adotaram a oferta movida como uma metáfora da formação da Igreja Cristã.





Qual o significado dos símbolos usados na comunhão cristã?

A comunhão cristã refere-se tanto à unidade dos cristãos e de suas várias igrejas como à celebração da Eucaristia. A Eucaristia é um rito de adoração em muitas seitas cristãs que recria a cerimônia da Última Ceia, em que Jesus instruiu seus seguidores a cultuá-lo através da partilha de pão e vinho. Os cristãos celebraram a Santa Comunhão desde o primeiro século da era cristã, portanto, há uma longa história de simbolismo associado ao ritual.

O pão

Alguns afrescos de catacumbas do século 2 e 3 revelaram como os primeiros cristãos simbolizavam a comunhão. O símbolo mais comum era uma mesa com sete pães em cima. Tal como acontece com os sete pecados capitais, os sete sacramentos e os sete frutos do Espírito Santo, o número sete representa a completude. Os pães representavam o pão que foi compartilhado durante o culto, em que acredita-se incorporar a essência do corpo de Cristo, assim como a milagrosa multiplicação dos pães.


O peixe

O símbolo "Ichthys" era um sinal genérico do Cristianismo, mas foi colocado ao lado dos pães para recordar a "multiplicação dos pães". No Evangelho de Mateus, é dito que Jesus milagrosamente alimentou uma enorme multidão com apenas um pequeno número de peixes e pães. Os primeiros cristãos se basearam nisso em um paralelo à partilha e ao sustento em comunidade na forma da Eucaristia.


O cálice

Os afrescos das catacumbas de um período posterior contaram com a adição de um cálice, juntamente com os pães. O cálice representava a partilha do vinho que se diz ser o Sangue de Cristo. Ele também foi usado como um lembrete do primeiro milagre de Jesus em Canaã. Conta-se que, em um casamento, Jesus transformou água em vinho. Como a arte religiosa foi tornando-se mais metafórica, uvas e trigo foram, às vezes, usados no lugar dos pães e do cálice.

O tabernáculo

O Tabernáculo original era uma tenda, descrita no Êxodo, que guardou a Arca da Aliança. Os tabernáculos contemporâneos são caixas presentes em igrejas católicas, ortodoxas e em algumas igrejas protestantes que empregam a Eucaristia consagrada. Desse modo, as representações de uma tenda podem ser usadas como uma sinédoque para a comunhão. Assim como acredita-se que o Tabernáculo do Êxodo contenha a presença de Deus na forma da Arca, os tabernáculos cristãos contêm a presença de Deus na Eucaristia.

Letras gregas

Os símbolos mais comuns que são empregados em tabernáculos e hóstias (uma farinha prensada fina, consagrada para criar a Eucaristia) incluem dois monogramas gregos: XP e IHS. XP é, na realidade, Chi-Rho e IHS representa as letras Iota, Eta e Sigma. Estes monogramas são usados ​​para lembrar aos cristãos dos primeiros dias do cristianismo, quando estes faziam seus cultos principalmente em grego. XP, muitas vezes combinados em um único símbolo, é a abreviação de "Christos" (Cristo), enquanto IHS é a abreviação de "Iesos" (Jesus).


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